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terça-feira, 26 de junho de 2012

Quando um sintoma se torna uma arma




Quem acompanha meus textos sabe que bato na mesma tecla sempre:
- Somos o que acreditamos ser -

Parece óbvio para você? Ótimo, fico feliz se a resposta é =  “lógico!”
Mas talvez não seja tão “lógico” para 99% da humanidade.

Se fosse tão fácil assim essa resposta, não estaríamos tão doentes crônicos ou não adoeceríamos com tanta facilidade e continuamente ao longo de nossas vidas.

Para perder a saúde (equilíbrio) é necessária muita persistência na condução de um modo de pensar e de se comportar. Para adoecer você precisa ser persistente em seus objetivos. Usar o sintoma como uma boa arma para sobreviver nessa sociedade caótica e desequilibrada.

Calma, eu vou desenhar.

Há 24 anos atrás eu e meu marido fizemos parte de um clube de tiro em Niterói – CCTN -  Clube de Caça e Tiro de Niterói

Não “caçavamos nada” é apenas um título antigo onde se praticava treinamento para caçadas. Um local para amantes de todo tipo de armas. Aprendi muito sobre como municiar uma arma, usa-la de forma segura e apertar o gatilho com equilíbrio emocional.

E ao contrário do que muitos possam pensar, o índice de acidentes fatais com esse esporte é menor que o esporte com uso de bicicletas - guardadas as devidas proporções.

Quando tivemos o primeiro filho paramos com o “esporte”. Pólvora e fraldas eram incompatíveis. Nossa! Como eram caras as fraldas descartáveis!!! Tivemos que abrir mão da pólvora...

Onde quero chegar
Quem não tem informação sobre revolveres não sabe que:

Artista - Pawel Kuczynski
Para apertar um gatilho de um revolver temos que fazer uma pressão bem forte e manter firmeza nas mãos para empunhar, mirar e apertar o gatilho.

O esforço maior é para levar o “cão” da arma para trás para engatilhar – isso acionará a bala no tambor. Diferente de uma pistola automática que dispara com mais facilidade ao toque.

A munição com pólvora tem “prazo de validade”. A bala usada em uma arma é composta de elementos químicos sensíveis a variações de temperatura e de unidade, portanto as munições podem ter seu desempenho comprometido se expostas a constantes variações de umidade e temperatura ou à contaminação por óleos lubrificantes.

Uma arma guardada por mais de 10 anos, pode ter sua munição comprometida, o que dirá uma arma guardada com a mesma munição por 30 anos.

Bom, essa é a parte técnica para que você perceba o TODO, se é que me entende.

Agora passemos para o que interessa.

Artrose – quem não conhece alguém que não tenha se queixado de dor por ter limite da articulação nos ossos? Pesquise sobre isso.

O que podemos perceber é que a artrose nas mãos, em alguns casos, incapacita as pessoas de executarem certas tarefas como costurar, apertar/tocar coisas, como teclados, instrumentos como pianos, violão etc...

Segundo narram, dói muito quando o esforço é provocado.
Dói muito = para nos lembrar daquilo que não queremos mais fazer – a tal atividade – a dor e a inflexibilidade dos nervos, inclusive, detém a execução da ação a ponto de impedir o que é pretendido.

Aparelhos de surdez auxiliam na amplificação do som.
O uso é para os que não conseguem perceber mais os sinais do ambiente... ou não desejam mais ouvir o que andam falando...
 
Óculos de grau ampliam o foco, nos dando uma nitidez maior para perceber detalhes dos quais não queremos mais “perceber” durante a vida.

Bengalas são apoios ou suportes que auxiliam e “sustentam” aquilo que não conseguimos mais suportar

As bengalas nos levam a lugares dos quais não desejamos ir. Basta para isso, ficarmos sem elas que o objetivo vai por água a baixo. “Não posso andar sem minha bengala!”.

Bengalas são ótimos indicadores de diminuição da marcha. A marcha diminui por não haver mais vontade de prosseguir. Perdemos o equilíbrio quando as coisas saem do nosso controle.

A Fé em um deus nos leva a ter forças para coisas impensadas, não é mesmo?!!

Até mesmo de matar para sobreviver.
Matar um animal para comer, matar um “bicho” como uma barata, um rato ou um outro ser humano que nos ameace.

Matar faz parte do mecanismo de defesa – um instinto do qual levamos conosco, mesmo contrariando todas as leis humanas e do bom senso. Cada um mata aquilo que lhe intimida.

Matamos um pouco de tudo a cada dia e antes de tudo a nós mesmos.
Nos matamos de trabalhar, nos matamos para sustentar uma posição, nos matamos para cuidar dos que amamos.

Artista -Pawel Kuczynski
Matar um objetivo, uma meta, uma ideologia de nossa própria vida não deveria ser a função precípua do ser humano, mas inconscientemente ela é assaltada todos os dias por conceitos e informações do ambiente que nos levam ao suicídio da mente – da nossa energia.

E quando a mente consciente é invadida por elementos estranhos aos da sua crença, ela reage de tal forma que até esquece que o resto do corpo não a acompanha mais.

Uma idosa sem seus óculos viu o homem passar as mãos sobre os móveis
Sem aparelho de surdez ouviu o homem falar com ela.
E além de ter artrite em ambas as mãos atirou com um revolver antigo
Ela não precisou de apoio de uma bengala ou de alguém que a “apoiasse” para se deslocar em seu próprio apartamento onde vice só e enfrentar aquilo que a ameaçava.

Essa cristã fervorosa e frágil foi ameaçada de perder sua individualidade, de perder o controle sobre sua vida. E quando não lutamos por aquilo que é muito importante para nossa “sobrevivência” – nós abrimos dela = adoecendo – sintomatizando um pensamento.

Então, fazemos dos nossos sintomas uma arma poderosa para lidar com os tolos que não acreditam nisso...

Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. (Redação dada pela Lei nº7.209, de 11.7.1984) 

laura botelho


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