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terça-feira, 31 de março de 2009

Pai do behaviorismo

Em 1920 o psicólogo John Watson, pai do behaviorismo, costumava usar órfãos em seus experimentos.


Ele queria testar a idéia da origem do medo: se era inato ou aprendido como uma resposta condicionada. 


O bebê de 9 meses que John escolheu em um hospital era Pequeno Albert que era exposto a um coelho branco, um rato branco, um macaco, máscaras com e sem pêlos, novelos de algodão, jornal em chamas e uma miscelânea de outras coisas por 2 meses sem qualquer tipo de condicionamento.


O experimento começou quando Albert foi colocado em um colchão no meio do quarto.
Um rato branco de laboratório era colocado próximo a ele e o bebê brincava com o animal. Neste ponto a criança não demonstrou qualquer medo do bicho.


Então John fazia um barulho alto por detrás de Albert ao bater em uma barra de aço com um martelo quando o bebê tocava o rato.


Nestas ocasiões Albert chorava e mostrava medo quando ouvia o som. Depois disso haver sido repetido diversas vezes, Albert ficava muito nervoso quando o rato era mostrado.


Albert havia associado o rato branco com o barulho alto e isso produzia a resposta emocional do medo.


O bebê passou a generalizar sua resposta de medo a qualquer coisa fofa ou branca (ou ambos). 


O fato mais infeliz deste experimento dói que o Pequeno Albert não teve o seu medo tratado.


Ele foi levado do hospital antes que John pudesse fazê-lo.






Mexendo com a mente

O famoso psicólogo Philip Zimbardo coordenou este experimento para examinar o comportamento de indivíduos que são colocados em posição de prisioneiros ou guardas e as normas que se esperava que estes indivíduos exibissem.


Os prisioneiros eram colocados em uma situação para que fosse causada sua desorientação, degradação e despersonalização.


Não foram dadas instruções ou treinamento específicos para os guardas realizarem seus papéis. Inicialmente os estudantes não estavam certos de como representar seus papéis no primeiro dia, mas não houve distúrbios. 


No segundo dia do experimento os prisioneiros foram convidados a fazerem uma rebelião, o que levou a uma severa resposta dos guardas. 


Deste momento em diante as coisas começaram a desandar.


Os guardas implementaram um sistema de privilégios para acabar com a solidariedade entre os prisioneiros e causar desconfiança entre eles.


Os guardas se tornaram paranóicos a respeito dos prisioneiros, acreditando que eles os estavam perseguindo. Isso tornou o sistema de privilégios muito restrito controlando até as funções fisiológicas dos prisioneiros que começaram a exibir distúrbios emocionais, depressão e desamparo condicionado.


Neste ponto os prisioneiros foram apresentados a um capelão. Eles se identificavam por seus números ao invés de seus nomes e quando eram questionados sobre como planejavam sair da prisão se mostravam confusos. 


Eles haviam sido assimilados completamente por seus papéis.


O Dr. Philip encerrou o experimento depois de cinco dias, quando percebeu quão real a prisão havia se tornado para os voluntários. Apesar da curtíssima duração do experimento, os resultados são esclarecedores.


Quão rapidamente alguém pode abusar do seu controle quando colocado nas circunstâncias corretas. O escândalo de Abu Ghraib, que chocou o mundo em 2004, é um exemplo das descobertas de Phillip.




experimentos de Wendell Johnson


Em 1939, 22 crianças órfãs foram submetidas a experimentos por Wendell Johnson, da Universidade do Iowa, EUA. 

Ele escolheu Mary Tudor, sua estudante de graduação, para ajuda-lo a conduzir os experimentos supervisionando a pesquisa.

Depois de separar as crianças em grupos - um experimental e o outro de controle - Mary falou para um grupo de crianças sobre a boa fluência de suas maneiras de falar, as elogiando muito.

Isso é chamado de terapia da fala positiva, em tradução literal.

Em seguida ela fez o oposto com as outras crianças, depreciando-as por cada imperfeição da sua fala e dizendo que elas eram gagas.

Muitas das crianças que receberam o tratamento negativo no experimento, sofreram de efeitos psicológicos negativos, e as outras tiveram problemas de fala durante toda a vida.

Isso é que chamamos de uma progamação efetiva.

“Estudo Monstruoso” - esse foi o diagnóstico de alguns dos colegas de Wendell, que ficaram horrorizados com o fato de que ele havia feito experimentos em crianças para provar uma teoria. 

O experimento foi ocultado da sociedade por medo de que ferisse a reputação de Wendell se fosse ligado aos experimentos realizados em humanos durante a Segunda Guerra Mundial. A Universidade de Iowa se desculpou publicamente pelo estudo em 2001.

Pesquise mais sobre esse assunto. 

laura botelho




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