Em 1920 o psicólogo John Watson, pai do behaviorismo, costumava usar órfãos em seus experimentos.
Ele queria testar a idéia da origem do medo: se era inato ou aprendido como uma resposta condicionada.
O bebê de 9 meses que John escolheu em um hospital era Pequeno Albert que era exposto a um coelho branco, um rato branco, um macaco, máscaras com e sem pêlos, novelos de algodão, jornal em chamas e uma miscelânea de outras coisas por 2 meses sem qualquer tipo de condicionamento.
O experimento começou quando Albert foi colocado em um colchão no meio do quarto.
Um rato branco de laboratório era colocado próximo a ele e o bebê brincava com o animal. Neste ponto a criança não demonstrou qualquer medo do bicho.
Então John fazia um barulho alto por detrás de Albert ao bater em uma barra de aço com um martelo quando o bebê tocava o rato.
Nestas ocasiões Albert chorava e mostrava medo quando ouvia o som. Depois disso haver sido repetido diversas vezes, Albert ficava muito nervoso quando o rato era mostrado.
Albert havia associado o rato branco com o barulho alto e isso produzia a resposta emocional do medo.
O bebê passou a generalizar sua resposta de medo a qualquer coisa fofa ou branca (ou ambos).
O fato mais infeliz deste experimento dói que o Pequeno Albert não teve o seu medo tratado.
Ele foi levado do hospital antes que John pudesse fazê-lo.