“A morte é uma passagem de uma sociedade visível a
outra invisível”
(ORTIZ 1999, p, 7)
Espero sinceramente que algum profissional da área de saúde consiga ligar as coisas, pois essa experiência macabra feita com o povo brasileiro é repugnante. Estão usando cobaias humanas para ajustar alguma droga futura.
Nossa única defesa contra essa barbaridade é a informação, a pesquisa profunda, e não nos limitarmos a receber notificações governamentais sem questionamentos. Cruze dados, verifique números, atente ao uso das palavras. O engano é a estratégia dos predadores.
O Vírus da Zica circula
no sangue do indivíduo por 2 ou 3 dias, e testes não são tão sensíveis para detectá-los depois desse período
— explica a virologista Cláudia Nunes Duarte dos Santos, coordenadora da
pesquisa e chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto Carlos
Chagas/Fiocruz Paraná.
Portanto, pessoas que fizeram exames dias após os sintomas de mal estar não podem ter sido diagnosticado por essa cepa.
Como a situação é muito recente, ainda não se sabe como o vírus atua no organismo humano, quais
mecanismos levam à microcefalia e qual o
período de maior vulnerabilidade para a gestante.
A evidência crucial para determinar essa ligação foi um teste
feito no Instituto Evandro Chagas, órgão
vinculado ao Ministério da Saúde no Pará, que detectou a presença do vírus da zika em amostras de sangue
coletadas de um bebê que nasceu com microcefalia no Ceará e acabou morrendo.
Como é feito o diagnóstico da Zika?
Ainda não há um
teste padrão para diagnosticar a doença. Os diagnósticos estão sendo feitos a partir dos relatos dos pacientes e da verificação superficial do entrevistado. Há um script padronizado pelo Governo para essa "verificação".
“Como o zika é novo, não
temos uma padronização nos testes.
Para se ter certeza do diagnóstico, é preciso usar a técnica de PCR, que é
complexa e não está disponível no
mercado”, diz Rodrigo Stabeli, vice-presidente de Pesquisa e
Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
2015 / janeiro - 4.783 casos de microcefalia foram relatados no território brasileiro.
Dos 4.783 casos suspeitos de microcefalia - 3.670 estão sendo investigados.
Dos 3.670 - 404 casos foram confirmados como microcefalia ou
"outras alterações no sistema nervoso central" dos bebês e 98% dos 404 casos confirmados vêm da
região Nordeste do Brasil, e nessa área, Pernambuco tem o
maior número de casos: 56.
Dos 404 - 17 casos "tiveram
relação com o vírus zika"
98% dos 404 casos (possíveis) de microcefalia vêm da região
Nordeste do Brasil. Antes de saltar a qualquer conclusão, percebe-se que as
normas para a comunicação de tais casos diferem de região para região.
Agentes que podem desencadear a "má formação
no cérebro de um feto" e que são sumariamente descartadas na consulta.
- Infecções como rubéola,
citomegalovírus e toxoplasmose;
- Consumo de cigarro, álcool
ou drogas como cocaína e heroína durante a gravidez;
- Envenenamento por mercúrio
ou cobre;
- Meningite;
- Desnutrição;
- Doenças metabólicas na mãe
como fenilcetonúria;
- Uso de medicamentos contra epilepsia, hepatite, lepra ou câncer, nos primeiros 3 meses de gravidez.
- Está presente nos casos de Síndrome de Down
A taxa anual de microcefalia nos Estados Unidos da América é um
pouco mais de mais de 400 casos “confirmados”
por ano.
A taxa anual de microcefalia ao longo dos últimos anos no
Brasil girava em torno de 270 casos por
ano, mas por algum motivo, ainda não confirmado, os casos saíram da média.
Não esqueçamos a geração Talidomida
Segundo números oficiais, cerca de 10 mil pessoas em todo o
mundo nasceram com más-formações provocadas pela talidomida. Acredita-se que muitas mortes ocorreram ainda no útero.
Hoje, a talidomida ainda é utilizada para tratar a hanseníase (lepra) e o mieloma múltiplo
(um tipo de câncer).
Brasil é segundo país
do mundo em casos de hanseníase
(lepra), superado apenas pela Índia.
Milhões de comprimidos da droga talidomida são consumidos por
milhares de pacientes. Recentemente,
um estudo brasileiro vinculou 100 casos
de bebês nascidos com deformidades à ingestão de talidomida.
A talidomida esteve ao mercado pela primeira vez na Alemanha
em 1 de outubro de 1957. Foi comercializada
como um sedativo e hipnótico com poucos efeitos colaterais.
A indústria farmacêutica que a desenvolveu acreditou que o
medicamento era tão seguro que era
propício para prescrever a mulheres grávidas,
para combater enjoos matinais.
Foi rapidamente prescrita a milhares de mulheres e espalhada para todas as partes do mundo (46
países), sem circular no mercado norte-americano.
Os Estados Unidos foram poupados deste problema graças à atuação firme
de Frances Oldham Kelsey farmacologista encarregada pelo FDA (Food and Drug Administration) de avaliar os testes clínicos apresentados pela indústria.
Os testes feitos em roedores
metabolizavam a droga de forma diferente
de humanos, não acusando problemas. Então, foi levado aos humanos
rapidamente, da mesma forma que fizeram com a vacina dTpa disponibilizada pelo Governo brasileiro no início de 2014 para grávidas sem que essa fosse testada e verificada exaustivamente.
No Brasil, vítimas da talidomida ganharam direito a indenizações pelo governo brasileiro em 2010 e foi a lei 12.190 que complementa a lei
7.070, de 1982, e representa gastos
de aproximadamente R$ 34,5 milhões como pensão
especial, mensal, vitalícia e
intransferível aos portadores resultantes das conseqüências desse medicamento.
Segundo estimativas de 2010, 650 brasileiros se qualificavam para receber compensação
financeira. Mas somente 227 vítimas receberão R$ 50 mil em indenização, valor que
aumentará na medida em que ocorra dependência resultante da deficiência física.
O governo foi responsabilizado porque, ao contrário de outros países, que retiraram a droga de
circulação em 1961, o Brasil só suspendeu o uso do
medicamento quatro anos depois.
Mais de 30 mil casos de
lepra são diagnosticados todos os anos no Brasil - com milhões de pílulas de talidomida sendo
distribuídas para tratar a doença.
- A Região Metropolitana do Recife
concentra 62% dos casos de hanseníase
do estado;
- Dos casos novos, 24% já apresentam algum tipo de
incapacidade em consequência da doença;
- No Nordeste, Pernambuco é o 3º
estado com maior coeficiente de detecção de hanseníase.
- A estimativa é de que existam, no estado, 11 casos para cada
cem mil habitantes entre menores de 15
anos.
O número de novos casos indica o grau de transmissão contínua
de infecção na comunidade. Um total de 13 países relataram casos zero em
2013.
Bolsos de alta endemicidade ainda permanecem em algumas áreas
de muitos países, mas alguns são citados como referência: Angola, Bangladesh, Brasil, República Popular da China, República Democrática do Congo, Etiópia, Índia,
Indonésia, Madagáscar, Moçambique, Mianmar, Nepal, Nigéria, Filipinas, Sudão do Sul, Sri Lanka, Sudão e República Unida da Tanzânia.
Lepra (doença de Hansen - hanseníase)
Lepra comumente afeta os nervos periféricos e cranianos.
Neuropatia periférica
é a dor proveniente dos nervos. Embora toda dor seja sinalizada pelos
nervos transmitindo informações sobre um estímulo doloroso para o
cérebro, a tradução para neuropatia periférica significa que alguém está
experimentando irritação do próprio nervo.
Um exemplo disso é a dor “Ciática”, uma das formas mais comuns
de neuropatia periférica, e ocorre
quando o nervo ciático é comprimido. O
nervo ciático se estende a partir da perna para a coluna, por isso, se esse
nervo for comprimido, o cérebro "assume" que a dor está vindo da perna.
As pessoas com neuropatia periférica geralmente descrevem
a dor como sendo esfaqueado ou queimado.
Muitas vezes, há sensação de formigamento,
similar a sensação de quando dormimos sobre nosso braço.
Resumindo, são sintomas freqüentes da Hanseníase:
formigamento, dor nos nervos e perda de sensibilidade às
temperaturas, à dor e aos estímulos táteis, além das manchas brancas ou
avermelhadas.
Dependendo do nervo afetado, há outros sintomas: perda de visão por lesão da córnea. Manchas
na pele, danos nos nervos e fraqueza muscular que piora ao longo do tempo.
Dormência ou falta de sensibilidade nas mãos, braços, pés e
pernas, fraqueza muscular, podendo levar a danos permanentes do nervo nos
braços e pernas.
Agora me diga; você acredita mesmo que um mosquito pode fazer tanto estrago assim?
Você realmente acredita que nossos profissionais de saúde estão aptos a diagnosticar um sintoma com exatidão sem acompanhamento de exames clínicos, de exames de sangue, urina e fezes?
Você acredita mesmo que esse povo sofrido do Nordeste terá indenização para os casos de microcefalia caso seja confirmado acidente por ZICA?
Pense bem, avalie muito ao ler o que a mídia está propagando. Ela é controlada financeiramente e sua existência não visa critérios de consciência social.
"Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se
publique. Todo o resto é publicidade"
George Orwell.
laura botelho